Gestão de TI 8 minutos

O que é arquitetura de TI e quais são seus principais objetivos?

Ademir Vicente Machado Junior
14 de março de 2023

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Hoje em dia, qualquer que seja o porte ou segmento de uma empresa, é necessário contar ao menos com uma arquitetura de TI mínima para dar suporte às operações. Essa estrutura pode ser interna ou externa, o mais importante é garantir que os clientes terão suas demandas solucionadas em tempo hábil.

Afinal, uma boa estrutura de TI interfere diretamente no relacionamento com o cliente e no dia a dia de trabalho dos colaboradores da empresa. A fluidez nas operações, por exemplo, é crucial para a produtividade das equipes, otimizando tarefas e evitando sobrecarga de funções. 

Quer entender melhor essa relação? Continue a leitura e saiba como uma arquitetura de TI eficiente pode te ajudar!

O que é arquitetura de TI?

A arquitetura de TI é o conjunto de operações responsáveis por planejar, estruturar, desenvolver e monitorar soluções tecnológicas para as necessidades estratégicas das organizações. Temos como exemplo a implantação de novos sistemas, o desenvolvimento de produtos, a manutenção de serviços e a disponibilização de suporte técnico a usuários ou clientes.

O objetivo principal das operações de uma arquitetura de TI é aumentar o desempenho da empresa, de modo a prepará-la para enfrentar os desafios do mercado e, assim, gerar novas oportunidades de investimento, economia e renda.

O arquiteto de TI é, portanto, o profissional responsável pela disponibilização das tecnologias mais modernas às empresas, de modo que as instituições possam otimizar o dia a dia de operações e prestar serviços de excelência aos seus clientes.

Tipo de perfil profissional: qual o papel de um arquiteto de TI?

Como vimos, o arquiteto de TI é quem cuida do desenvolvimento e monitoramento da cadeia de arquitetura de TI de uma empresa. Logo, cabe a esse profissional garantir que a estrutura de tecnologia da informação da empresa suporte todas as necessidades da instituição.

Esse profissional deve, portanto, estar sempre antenado com as tendências do mercado. Além disso, ele precisa identificar as aplicações que atendem aos requisitos necessários da organização e se certificar de que os serviços disponibilizados “dão conta do recado”, sem prejudicar o orçamento da empresa.

Algumas das principais atribuições de um arquiteto de TI são:

  • Lidar com sistemas já utilizados e conseguir reaproveitá-los (se estratégico) integrando-os com tecnologias atuais;
  • Conhecer diferentes tecnologias, acompanhar as novidades do segmento e saber identificar a efetividade e o potencial das novas soluções na organização que atua;
  • Ser comunicativo e ter habilidades comportamentais para se relacionar com pessoas (demais colaboradores, usuários e clientes);
  • Saber extrair informações de seus colaboradores para melhorar a arquitetura de TI com base nas experiências do seu dia a dia;
  • Ter vasto conhecimento do modelo de negócio da organização para apoiá-lo com soluções tecnológicas inovadoras e compatíveis.

Desafios da arquitetura de TI

O alinhamento com as particularidades e necessidades de cada negócio é um dos maiores desafios do arquiteto de TI. Em linhas gerais, podemos dizer que uma arquitetura de TI bem dimensionada tem como principais responsabilidades:

  • Ajudar as empresas a otimizarem e agilizarem atividades internas;
  • Resolver problemas utilizando os ativos tecnológicos mais modernos disponíveis;
  • Proteger os dados da empresa com soluções que se encaixem no cenário da organização.

Não à toa, entre os pilares da arquitetura de TI estão o alcance de desempenho, confiabilidade, escalabilidade e sustentabilidade de operações para que uma empresa possa atuar em alto nível.

Hoje em dia, existem muitas soluções tecnológicas disponíveis para empresas com o objetivo de cumprirem esses propósitos. A partir de uma arquitetura de TI adequada, a instituição consegue operar em alto desempenho dentro do orçamento disponível, o que é fundamental para crescer de forma sustentável.

Quais são os benefícios da arquitetura de TI?

Ao longo do conteúdo, já demos algumas pistas das vantagens de ter uma estrutura de TI bem dimensionada. A otimização de processos internos, a eficiência na prestação de serviços e o alto nível de satisfação dos clientes são alguns dos benefícios mais evidentes. 

Abaixo, pontuamos outras vantagens de implementar uma arquitetura de TI a partir de soluções especializadas:

  • Melhoria no desempenho de processos: otimiza tarefas internas para que as equipes possam aproveitar melhor o tempo operacional;
  • Garantia de disponibilidade: impede os inconvenientes clássicos de “sistema fora do ar”, evitando atrasos nas operações;
  • Controle orçamentário eficaz: evita prejuízos financeiros gerados por falta de suporte adequado, retrabalho e outras falhas;
  • Alinhamento das equipes: promove a cultura da transformação digital nas empresas a partir do alinhamento dos setores com as inovações tecnológicas.

A importância do arquiteto de TI

Como vimos nos tópicos anteriores, cabe ao arquiteto de TI se responsabilizar pela definição das estruturas de suporte de uma empresa a partir de soluções tecnológicas modernas. No entanto, a importância desse profissional vai além de conhecer as soluções mais inovadores do mercado. 

É dever do arquiteto de TI aliar modernidade + compatibilidade para que determinada solução se encaixe no perfil da empresa. Por isso, um grande desafio do gestor de TI é identificar as particularidades e necessidades da instituição para a qual trabalha e, a partir disso, saber quais soluções terão retorno garantido. 

Afinal, não é viável fazer um investimento em sistemas especializados sem a certeza de que o retorno compensa. Capacidade analítica e parcerias de sucesso, são, portanto, dois pontos fundamentais nesse processo.

Primeiros passos para elaborar uma arquitetura de TI

Vamos agora ao passo a passo para configurar uma arquitetura de TI que atenda às demandas gerais de uma empresa.

  1. Contar com um time capacitado

Além de contar um arquiteto de TI devidamente capacitado, a empresa precisa difundir a cultura da digitalização de processos entre os demais departamentos, de modo que todos os colaboradores e usuários estejam alinhados com as novas tecnologias adotadas pela instituição.

Como vimos, o arquiteto de TI precisa conhecer a fundo os objetivos do negócio para alcançar resultados promissores a partir das soluções implementadas. Nesse sentido, um passo importante para elaborar a arquitetura de TI é fazer um filtro das exigências da empresa e as demandas do negócio, assim, o profissional conseguirá avaliar com mais assertividade o retorno das soluções disponíveis no mercado.

  1. Investir nas ferramentas certas

Após fazer o filtro e saber tudo o que a empresa precisa, o arquiteto de TI deve prosseguir para a aplicação dos novos sistemas. Cabe a ele avaliar a compatibilidade das ferramentas do mercado com a empresa para a qual trabalha. Esse levantamento precisa ser condizente com o orçamento planejado para a operação.

Após confirmar quais são as ferramentas mais adequadas, o arquiteto de TI deve testá-las para se certificar de que é possível integrá-las à organização. Depois disso, a indicação é permanecer atento às tendências no mercado, aprimorando continuamente os processos conforme novas ferramentas vão surgindo.

  1. Otimizar processos de governança

Para que o arquiteto de TI atinja um alto nível de desempenho na instituição, ele precisará contar com ferramentas ainda mais específicas para auxiliá-lo em sua gestão. 

Um exemplo é o framework COBIT. Muito utilizada por arquitetos e gestores de TI, a ferramenta COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology) é uma estrutura que otimiza processos de governança de TI.

O principal objetivo dessa ferramenta é gerar valor para a empresa e seus procedimentos a partir do controle do fluxo de informações internas, as quais vão desde o planejamento estratégico das operações até o monitoramento dos resultados.

O COBIT é, portanto, um recurso essencial na arquitetura de TI. Sua importância se deve ao fato de estabelecer as melhores práticas de governança para que as operações estejam sempre em conformidade com os objetivos da organização. Os resultados incluem eficiência no setor, segurança de dados e controle orçamentário.

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