Imagine ter em mãos um arsenal praticamente infinito de informações sobre o mercado e seus clientes para usar a favor dos seus negócios. Há alguns anos isso seria um sonho inalcançável para a maioria dos empreendedores. Hoje isso tem até nome: empresa data driven – e é acessível para qualquer um.
Mas é claro que não adianta ter um monte de informações em mãos sem saber o que fazer com elas. Conforme a IDC (International Data Corporation), são gerados cerca de 2,5 quintilhões de bytes por dia de dados, uma quantidade humanamente impossível de ser processada. É onde a tecnologia entra para dar sentido a tudo e gerar insights valiosos para os gestores.
Se você também acha que vale a pena saber mais sobre o assunto, leia este artigo até o final e descubra como usar a análise de dados para vendas e os benefícios da cultura data driven.
O que é uma Empresa Data Driven?
Uma empresa data driven é aquela que toma suas decisões orientada por dados. Não tem lugar para achismos, mas sim para a inteligência de negócios, fazendo com que as resoluções sejam mais objetivas, confiáveis e eficazes.
Mas não basta implementar tecnologias e integrar sistemas. É preciso adotar uma cultura data drive, transformando toda a estrutura corporativa.
E é ela que fará diferença no mercado cada vez mais conectado e corporativo, permitindo prever cenários, identificar tendências e oportunidades e também responder de forma ágil e eficaz às mudanças nos hábitos de consumo.
Benefícios de Utilizar Dados para Impulsionar Vendas
Da mesma forma que não há limite para a quantidade de dados e informações geradas, os benefícios também podem se desdobrar infinitamente, já que novas formas de aplicar este conhecimento e gerar diferenciais podem ser encontradas todos os dias.
Veja alguns dos benefícios mais diretos:
- Personalização da experiência do cliente através de ofertas e soluções individualizadas;
- Tomada de decisões baseadas em dados comprovados e previsões, em vez de suposições;
- Mensuração dos resultados em tempo real e mais agilidade na adaptação de estratégias;
- Personalização da experiência do colaborador, melhorando o ambiente de trabalho;
- Melhor adaptação às mudanças do mercado;
- Redução de erros e riscos para os negócios;
- Aprimoramento de produtos e serviços;
- Otimização do atendimento ao cliente;
- Visão mais clara dos objetivos;
- Aumento da competitividade;
- Redução de custos.
Implementando uma Cultura Data Driven na Empresa
A implementação da cultura data driven é um processo de médio prazo, que prevê alguns processos. Afinal, ela pressupõe uma mudança de mentalidade em toda a organização e gera um impacto significativo em todas as rotinas.
Por isso, não basta implementar soluções tecnológicas, mas envolver todos os colaboradores contextualizando a importância de contar com informações confiáveis no dia a dia.
Essa mudança de mindset deve ser acompanhada por capacitações e treinamentos para o uso das ferramentas de coleta e análise de dados, além da conscientização de que o empenho pela excelência baseada em dados confiáveis deve ser um exercício diário.
Veja como ser uma empresa data driven em seis passos
1. Defina uma visão e objetivos claros
Tenha certeza sobre quais são os objetivos que se deseja alcançar, eles vão guiar a definição de metas e métricas a serem avaliadas.
2. Invista em infraestrutura de dados
É fundamental ter uma infraestrutura de dados sólida, com sistemas de coleta, armazenamento e processamento de dados eficientes e que estejam conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Adote ferramentas de análise de dados e visualização que facilitem a geração de insights relevantes, como o Tiflux.
4. Promova a capacitação das equipes
Ofereça treinamentos e workshops para que seus colaboradores desenvolvam as habilidades necessárias para usar a data driven nas vendas, sempre estimulando uma cultura de experiência e aprendizagem.
A criação de um ambiente seguro para a experimentação empodera a equipe e aumenta o engajamento, melhorando o nível de satisfação dos funcionários.
5. Promova a transparência e confiança nos dados
Faça com que os times tenham acesso aos dados relevantes de acordo com a área de atuação. Mas é preciso que eles entendam de onde essas informações surgiram, para que tenham confiança nos insights e nas decisões baseadas em data driven.
6. Incentive a colaboração integrada
Promova o compartilhamento de dados e insights, incentivando a colaboração entre diferentes áreas da empresa, seja em reuniões ou plataformas de compartilhamento de dados.
Ferramentas e Técnicas para Coleta e Análise de Dados
As empresas data driven coletam dados relevantes de diversas formas: redes sociais, interações através do atendimento ao cliente, landing pages (LP), chatbots, fontes internas e externas variadas.
Essas informações são analisadas e cruzadas por sistemas específicos, gerando a base de conhecimento e insights que orientam as decisões.
Mas é preciso que a coleta não seja apenas produtiva, mas sim estratégica. Para isso, é preciso saber o que está buscando, onde buscar e o que fazer com essas informações.
Por outro lado, a coleta só pode ser realizada por ferramentas especializadas que automatizam o trabalho de reunir, cruzar e interpretar as informações.
Há pelo menos três categorias de ferramentas:
- Ferramentas de Análise Estatística – Analisam os dados de maneira estatística, reconhecendo variáveis e corrigindo erros para otimizar os processos na empresa
- Plataformas de Business Intelligence (BI) – São softwares que trabalham com a inteligência de negócios, coletando, armazenando, tratando e analisando os dados. Através de relatórios e análises preditivas, auxiliam na definição de estratégias e tomadas de decisão informadas, ajudando o gestor a definir os melhores rumos para os negócios.
- Linguagens de Programação para Análise de Dados – Na ciência de dados, existe uma série de linguagens de programação que podem coletar, organizar e manipular um alto volume de dados, como a Linguagem R, e a Python, considerada a linguagem mais popular e utilizada.
Estudos de Caso: Empresas que Aumentaram Vendas com Estratégias Data Driven
Segundo um estudo da McKinsey & Company, empresas que usam dados de forma eficiente têm mais probabilidade de conquistar, reter e fidelizar clientes.
E não faltam exemplos extremamente bem sucedidos no mercado, como a Amazon e a Netflix, duas empresas data driven que usam a análise de dados para estar sempre oferecendo novidades personalizadas para seus clientes.
Spotify
A empresa é um dos maiores modelos para uso da cultura data driven. Ela usa dados reais dos usuários para montar playlists e oferecer recomendações totalmente personalizadas diariamente.
Netflix
A Netflix usa dados sobre as preferências dos usuários para personalizar recomendações de filmes e programas de TV.
Wal-Mart
Utilizou análise de texto, aprendizado de máquina e mineração de sinônimos para produzir resultados de pesquisa relevantes. De acordo com a própria empresa, a busca semântica melhorou em 15% os indicadores de compradores on-line.
T-Mobile USA
Utilizou dados de redes sociais, sistemas de CRM e faturamento para reduzir pela metade as reclamações dos clientes em um trimestre.
American Express
A empresa desenvolveu modelos preditivos sofisticados para analisar transações históricas com até 115 variáveis para prever o potencial de churn. De acordo com ela, isso permite identificar 24% das contas que fecharão nos próximos quatro meses.
Itaú
O Itaú criou uma estratégia data driven inovadora e funcional: lançou o desafio “Batalha de Dados”, direcionado aos talentos internos, no qual os dados reais de seus clientes são usados para criar soluções inovadoras e pontuais para seus clientes durante uma maratona de ideias de 30 horas ligada ao conceito de Growth Hacking (conhecida como hackathon).
Como você viu, não há limite para a criação de formas inovadoras para utilizar o data driven e gerar diferenciais impressionantes para seus clientes, potencializando a competitividade da empresa a níveis estratosféricos.
E a Tiflux veio ajudar a sua empresa a alcançar esse patamar de excelência e se colocar no ranking de lideranças do seu setor.
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