Tecnologia da informação

O que é DevOps? Toda equipe deve ter?

tiflux
13 de janeiro de 2020

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O DevOps é um movimento que tem crescido em um ritmo muito rápido segundo os especialistas da área, mesmo assim, ainda não se tornou uma regra em muitas empresas. Acredita-se também que o DevOps revolucionará as equipes de TI. Mas, ainda há dúvidas se é um novo cargo, uma nova metodologia ou até mesmo, uma nova cultura.

Mas para entender melhor o que é DevOps, por que ele traz mais agilidade para sua empresa e qual seu real conceito, preparamos este conteúdo. Acompanhe com a gente! 

O que é o DevOps

O DevOps é o alinhamento entre o time de desenvolvimento, com o time de operações, em relação à processos, ferramentas e responsabilidades, que pretende acelerar as entregas em produção com um alto nível de qualidade.

Além disso, a agilidade é essencial para as empresas de tecnologia. E, em um mercado que é cada vez mais competitivo e marcado por intensas e constantes mudanças, é preciso ser mais rápido para garantir total eficiência nas atividades. 

São nessas circunstâncias que entra o papel do DevOps, que como foi dito acima, busca por agilizar o desenvolvimento e a introdução dos produtos e serviços voltados a tecnologia. E não por menos, esse assunto é cada vez mais debatido entre os times de TI. 

O DevOps também é um conjunto de práticas, que automatiza muitos processos nas equipes de TI, software e também desenvolvimento, para que assim, possam ser criadas coisas diferentes, feito testes e também liberarem softwares de maneira mais rápida. 

O significado do DevOps, é uma cultura, uma filosofia, um movimento. Esse método reúne entregas mais ágeis e ajuda equipes de desenvolvimento e outras operações a serem mais habilidosos e inovadoras, para que assim, possam oferecer melhor os serviços a empresas e clientes.  

Como surgiu o DevOps?

O DevOps surgiu da necessidade em melhorar a agilidade das entregas no setor de Tecnologia da Informação (TI). Além disso, ele tem como foco aprimorar comunicação, a colaboração e também a integração desenvolvedores de software e de TI.

O mundo todo já fala sobre DevOps, e de acordo com um estudo feito por Gartner, em 2016, 38% das empresas trouxeram essa cultura para dentro de seus procedimentos de TI e, 50% pensavam em acrescentar em suas entregas até o final daquele mesmo ano. O mais engraçado disso, é que por volta de 2010, haviam pessoas dizendo que era apenas um tipo de abordagem, uma “modinha” da tecnologia. 

Para garantir entregas constantes de serviço, o modelo DevOps encoraja automação da mudança, configurações e processos de lançamento.

A cultura dos DevOps

O DevOps não é um cargo e nem uma profissão, é uma combinação de filosofias culturais  com práticas e ferramentas que aumentam a capacidade de uma empresa de realizar aplicativos e serviços com velocidade, sempre otimizando e também melhorando seus produtos de maneira mais eficaz comparado com outras empresas que não utilizam esse método. 

O termo DevOps vem da junção das palavras “desenvolvimento” e “operações”. Ou seja, na cultura DevOps, a equipe de desenvolvimento e também de infraestrutura não ficam mais longe uma das outras, elas trabalham juntas, seguindo o mesmo objetivo.

Essa motivação é defender a automação e o monitoramento de todas as etapas de criação de um software, que estão enquadradas o agrupamento, integração, testes, liberação para implantação contínua e também o gerenciamento de configuração de toda a infraestrutura. 

De maneira mais abrangente, a cultura DevOps é uma maneira de praticar o pensamento Agile em áreas de Operação de Infraestrutura. 

Evolução de desenvolvimento e operações

As Metodologias ágeis tornaram o desenvolvimento mais estratégico e com entregas contínuas de melhorias.

Operações por sua vez tendem a buscar estabilidade e evitar alterações em ambiente de produção.

Por que aplicar DevOps?

Esse estilo de atuação em TI coloca fim à falta de comunicação que antes havia entre esses dois mundos. Em estruturas ainda apartadas, o que se observa é que os envolvidos na operação desconhecem as nuances da engenharia de software e que os desenvolvedores não têm real noção dos detalhes envolvidos na implementação de uma solução.

Esse desalinhamento gera falhas, atrasos, retrabalhos e pode implicar uma baixa qualidade no produto final. Além dos prejuízos internos envolvidos, a pior repercussão se dá perante o cliente. Ele é o principal afetado e quem deixa de capturar o valor esperado.

Velocidade e qualidade na entrega de valor, uso extensivo de automação para construção e testes, redução dos períodos em que as aplicações ficam fora do ar (downtimes), eliminação do atrito entre desenvolvedores e operação e redução do tempo para lidar com falhas.

Simplificação de processos

Esse modo de trabalho prega algumas premissas que permitem tornar fluxos de trabalho menos onerosos e burocráticos.

Uma delas é o reuso de módulos de software, a flexibilidade nos projetos para que se adaptem às mudanças e a redução de esforços de entrega.

Elasticidade e escalabilidade

Os fornecedores de recursos em nuvem oferecem infraestrutura e inteligência que entendem os movimentos do negócio e se adaptam a ele.

Isso significa que, ao adotar DevOps, parceiros capazes de expandir ou de retrair recursos entrarão em jogo e permitirão que a empresa contratante pague apenas pelo que usa e tenha, sempre à disposição, componentes na medida da sua necessidade.

Automação de tarefas

Na cultura DevOps, os deploys manuais e outras atribuições dos times de TI passam a ser substituídos por rotinas automatizadas.

Com isso, equipes que antes eram alocadas nas etapas para subir novas funcionalidades ou, softwares inteiros, passam a se dedicar ao aprendizado, à documentação, ao entendimento dos erros recorrentes e à proposição de melhoria contínua.

Recomendações práticas

Algumas práticas são necessárias, separamos uma lista, acompanhe:

  • É necessário que haja pessoas integradas e motivadas;
  • Que tenham incentivo da troca de experiências;
  • Entender a importância do trabalho do colega de trabalho;
  • Ter foco no projeto a ser elaborado;
  • Possuir um ambiente colaborativo;
  • Nenhum setor está ali por sí, mas pelo projeto;
  • Acontecer reuniões conjuntas;
  • Ter profissionais multifuncionais;
  • União de setores com diferentes conhecimentos;
  • Compreensão melhor das demandas, requisitos, histórico de problemas enfrentados e melhor gestão de risco;
  • Possuir visão de negócio;
  • Encontrar as soluções que melhorem e se encaixem na empresa e seus objetivos.

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