RPC, ou Remote Procedure Call, é um protocolo que permite que um programa execute funções em outro sistema remoto como se fossem locais.
Essa abordagem é essencial para sistemas distribuídos porque facilita a comunicação entre diferentes partes de uma aplicação que estão em diferentes máquinas.
Assim, em vez de lidar diretamente com os detalhes da rede, o desenvolvedor pode simplesmente chamar uma função e o protocolo se encarrega de enviar a solicitação, processar a resposta e devolver o resultado.
Essa simplicidade torna o RPC uma ferramenta poderosa em ambientes modernos, como aplicações em nuvem, micro serviços e integrações via APIs.
Como? Por exemplo, ao preencher um formulário em um aplicativo, os dados podem ser enviados para um servidor remoto que valida e processa as informações.
Tudo isso sem que o usuário perceba que a operação está ocorrendo fora do seu dispositivo.
Gostou e quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe a gente até o fim deste artigo e descubra como o RPC e a Tiflux podem ajudar os seus negócios!
O que é RPC (Remote Procedure Call) e para que ele serve?
O RPC serve para facilitar a comunicação entre sistemas. Ele permite que um cliente chame uma função em um servidor remoto sem se preocupar com os detalhes da rede.
Isso é especialmente útil em sistemas distribuídos, onde diferentes componentes precisam trocar dados de forma rápida e eficiente. A ideia é que, mesmo que os sistemas estejam fisicamente separados, a chamada remota funcione como se fosse local, simplificando o desenvolvimento e a integração.
Como o RPC funciona na prática?
O funcionamento do RPC pode ser dividido em etapas simples. Primeiro, o cliente realiza uma chamada como se fosse local. Essa chamada é empacotada e enviada pela rede, geralmente por meio de protocolos como TCP/IP.
O servidor recebe a solicitação, executa a função solicitada e envia a resposta de volta ao cliente. Embora pareça simples, esse processo exige codificação, protocolos de transporte e tratamento de erros, especialmente em ambientes distribuídos.
Para entender melhor, imagine um pedido de comida por aplicativo. Você escolhe o prato, envia o pedido, o restaurante prepara e o entregador traz até você.
Tudo parece simples, não é mesmo? Mas há muita comunicação envolvida nos bastidores, e é exatamente isso que o RPC faz entre sistemas.
Quais são os papéis do cliente RPC e do servidor RPC?
No modelo RPC, o cliente é o componente que solicita a execução de uma função, enquanto o servidor é responsável por processar essa solicitação e enviar a resposta.
E ambos podem estar em qualquer lugar do mundo, desde que conectados por rede.
Um exemplo prático seria um sistema bancário que valida o login do usuário em um servidor remoto, ou um site de e-commerce que consulta o estoque em tempo real em outro sistema.
Essa flexibilidade permite que aplicações sejam distribuídas e escaláveis, sem comprometer a experiência do usuário.
Vantagens e desvantagens do uso de RPC
Como qualquer outra coisa, o RPC tem vantagens e desvantagens.
Entre as principais vantagens do RPC estão a simplicidade na chamada de funções, a eficiência na comunicação entre sistemas, a transparência na integração e a escalabilidade para aplicações em nuvem.
No entanto, também existem limitações, como a latência de rede, a dependência da conexão, a dificuldade de depuração em caso de falhas e a complexidade em ambientes muito heterogêneos.
Tecnologias como gRPC têm surgido para mitigar esses desafios. Desenvolvido pelo Google, o gRPC, por exemplo, é um framework de código aberto de alto desempenho para chamadas de procedimento remoto, oferecendo maior performance, suporte a múltiplas linguagens e recursos como streaming e compressão.
O maior destaque do gRPC é a utilização de HTTP/2, buffers de protocolo (protobufs) e a comunicação bidirecional, resultando em maior velocidade e menor tamanho de mensagens em comparação com alternativas como REST com JSON.
Onde o RPC é utilizado hoje? Exemplos práticos
O RPC está presente em diversos contextos modernos. Ele é amplamente utilizado em APIs e micro serviços, plataformas SaaS como CRMs e ERPs, aplicações mobile que interagem com servidores remotos e integrações entre sistemas de help desk – como os oferecidos pela Tiflux.
Protocolos modernos como gRPC, Apache Thrift e JSON-RPC são exemplos de como o RPC evoluiu para atender às demandas de arquiteturas baseadas em nuvem e containers.
Como o RPC se compara a outras formas de comunicação entre sistemas?
Comparado a outras formas de comunicação entre sistemas, o RPC se destaca pela sua simplicidade e eficiência.
Enquanto REST é mais flexível e compatível com navegadores e o SOAP oferece maior estrutura e interoperabilidade, o RPC é ideal para contextos que exigem chamadas diretas e performáticas.
Já tecnologias como WebSockets são mais indicadas para comunicação bidirecional em tempo real. A escolha entre esses protocolos depende do tipo de aplicação, da infraestrutura disponível e dos objetivos técnicos do projeto.
Por que entender o RPC pode melhorar a performance do seu negócio?
Compreender o funcionamento do RPC ajuda profissionais de TI e desenvolvedores a tomar decisões mais assertivas sobre arquitetura de sistemas.
Afinal, escolher o protocolo certo pode impactar diretamente a performance, escalabilidade e confiabilidade da operação digital de uma empresa.
Para negócios que dependem de integração entre serviços, como plataformas de atendimento, CRMs ou sistemas de help desk, entender e aplicar RPC é um diferencial competitivo.
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